Como proceder do começo ao fim da gravidez

Estatísticas do Registro Civil 2016, compiladas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que, ao longo deste ano, houve 2,79 milhões de nascimentos em todo o Brasil.

Apesar de a cifra parecer impressionante, ela já foi maior: houve queda de pouco mais de 5% em relação a 2015, a primeira redução desde 2010.

Apesar de o próprio IBGE não formular motivos para tal, especialistas apontam que esta é uma tendência mundial, causada pelo amplo acesso aos contraceptivos e ao crescimento da presença feminina no mercado de trabalho.

No Brasil, fatores como o surto de microcefalia causado pelo Zika vírus, bem como a crise econômica, também colaboram com a queda na natalidade.

Mesmo com estas condições adversas, é perfeitamente possível ter uma gravidez feliz e saudável, começando a família com o pé direito.

Para tal, o casal deve se planejar e ambos devem tomar alguns cuidados especiais. Confira, a seguir, algumas dicas para ter uma gravidez saudável:

  1. Planeje a gravidez

Por mais que uma gravidez possa ser acidental, o ideal é que ela seja planejada com antecedência. É essencial que a mulher passe por um exame ginecológico completo e que comunique a seu médico a intenção de engravidar.

Deste modo, o profissional conduzirá um check up, de modo a avaliar se o sistema reprodutivo da paciente está saudável. Entre os procedimentos realizados, estão:

  • Papanicolau;
  • Exame de sangue;
  • Orientação quanto à interrupção do uso do anticoncepcional;
  • Exame de urina;
  • Exame de fezes.

Recomenda-se que eles sejam feitos cerca de 3 meses antes do início das tentativas por parte do casal. De acordo com os resultados, o médico pode tanto dar o aval para a gestação quanto recomendar algumas mudanças de estilo de vida antes que o casal comece a tentar.

Além disso, ele prescreverá uma substância à mulher, chamada ácido fólico. Trata-se de um suplemento que, tomado rotineiramente, tem muito poder para reduzir as chances de o bebê nascer com defeitos congênitos.

Ele é barato, pode ser encontrado em qualquer farmácia e o uso deve ser iniciado ainda na fase das tentativas.

  1. Organize-se financeiramente

Entretanto, o planejamento não deve ser apenas relativo à saúde: ele também deve ser financeiro.

Afinal, ter um filho gera muitos custos, como um kit berço americano personalizado e os demais móveis para o quarto, enxoval, roupas de maternidade para a gestante, chá de bebê e muito mais.

Portanto, para evitar que este momento tão importante da vida se torne estressante, é importante que o casal crie uma poupança para arcar com os gastos relativos à chegada do filho.

Assim, após o nascimento, tudo estará organizado e a família estará focada em receber seu novo membro.

Caso a gravidez seja acidental, pode-se pedir ajuda a amigos e família, que tendem a entender a delicadeza do momento. Os conhecidos podem ajudar com a aquisição de itens básicos, como um berço americano, fraldas e roupas para o bebê.

  1. Tome cuidado com os tratamentos médicos

Da mesma maneira, é fundamental que a mulher comunique todos os profissionais de saúde com os quais se consultar de que está gestante – ou, pelo menos, que pretende engravidar no futuro próximo.

Isto é preciso pois determinados tratamentos, como as radiografias e certos medicamentos, podem causar problemas de desenvolvimento no bebê.

Felizmente, há cada vez mais alternativas para que os profissionais de saúde possam tratar doenças na mão sem prejudicar o bebê.

Uma delas é a radiologia digital, tecnologia revolucionária que emite menos radiação que a versão regular. Por conta disso, o uso de um digitalizador cr pode ser uma alternativa à mulher gestante.

  1. Faça o pré-natal conforme as orientações do médico

Isso pode parecer algo básico, mas, não custa ressaltar: todos os exames do pré-natal devem ser feitas conforme as orientações do médico que está acompanhado a gravidez, como exames de sangue e ingestão de certos medicamentos. Do mesmo modo, é interessante que o pai do bebê também participe do processo.

É uma maneira de fazer com que ele se envolva emocionalmente com o filho que está por chegar, além de apoiar a parceira, que passa por muitos momentos delicados ao longo da gestação, com os sintomas e mudanças no corpo trazidas por ela.

Assim, é interessante que ambos compareçam a cada ultrassom, dando suporte mútuo um ao outro.