Entenda a evolução dos aparelhos auditivos

Nas últimas décadas, houveram grandes revoluções tecnológicas que abrangeram diversas áreas para trazer um maior conforto para as nossas vidas, entre eles os aparelhos auditivos.

Uma dessas grandes invenções, que fez uma diferença enorme para uma boa qualidade de vida das pessoas com deficiência auditiva, foi a invenção e constante evolução aparelho auditivo moderno.

Saiba mais sobre a deficiência auditiva

A deficiência auditiva pode ocorrer por vários motivos e em pessoas de diversas idades, desde causas genéticas, lesões na cabeça na infância e até certos tipos de infecção.

Qualquer um pode estar sujeito a perda de audição, em algum ponto em sua vida e mesmo assim, para muitos, aparelho auditivo é sinônimo de velhice ou pior, surdez.

Ainda assim, por mais arrojados que sejam os novos modelos, a relutância em usá-los ainda é grande, por muitas pessoas.

A escolha do aparelho que melhor se encaixa nas necessidades de cada paciente, faz uma grande diferença na hora da pessoa se adaptar. Podem ocorrer quatro graus de perda de audição, sendo eles:

  • Leve: onde a pessoa consegue até interagir em uma conversa entre amigos, mas tem dificuldades para decifrar cochichos em tons de voz mais baixos;
  • Moderada: quando a pessoa já não consegue falar ao telefone ou assistir televisão, sem aumentar o volume dos aparelhos;
  • Severa: quando a pessoa já não consegue manter um bate-papo em tom normal e só consegue escutar ou se fazer entender em volume bem alto;
  • Profunda: quando a pessoa ouve apenas ruídos extremamente altos e estridentes.

Conheça os tipos de aparelhos

Conforme passam-se os anos, fica cada vez mais fácil encontrar um aparelho auditivo amplificador de som, que se enquadre a determinado consumidor e suas necessidades.

Novos aparelhos com maior nível de desempenho, permitem que os pacientes se adaptem a dispositivos cada vez menores. Há seis principais tipos de aparelho auditivo, cada um com sua respectiva indicação específicas:

1. MICRO CANAL (CIC)

Aparelho auditivo micro canal, é indicado para pessoas com perda auditiva de leves a moderadas, além de ter grande apelo estético por ser praticamente invisível. Porém, pode não ser indicado, dependendo da anatomia da orelha do usuário.

2. INTRA CANAL (ITC)

Um modelo um pouco mais visível na orelha externa que o anterior, mas ainda assim, muito discreto, sendo pouco percebido por outras pessoas.

3. RETROAURICULAR (BTE)

Um dos modelos mais antigos e é extremamente recomendado, por abranger desde perdas leves a profundas. Além disso, possui uma caixa produzido em plástico.

Para os componentes eletrônicos, que fica encaixada atrás da orelha, ligada a um tubo transparente em plástico ou silicone, assim o som amplificado, é transmitido para o molde auricular que fica no canal auditivo.

4. RETROAURICULAR (MBTE)

Altamente recomendado para crianças, em função do seu tamanho e peso reduzidos. Chamado de mini retro auricular.

É menor do que o aparelho anterior e é indicado para perda auditiva de leve a severa, por ser um modelo mais potente e versátil.

5. OPEN FIT

Este modelo não necessita de modelagem para que o encaixe seja feito. E pode promover uma qualidade de som com mais qualidade do que outros aparelhos auditivos.

Mas, é indicado apenas para pessoas com perda auditiva leve que ainda podem ouvir sons em frequências baixas e médias, além de ser extremamente discreto.

6. RIC

Conhecido também como RITE, esse modelo de aparelho auditivo é confortável e discreto. E assim, se tornou bastante popular entre os pacientes.

Fica posicionado atrás da orelha e é indicado para perda auditiva de leve a moderadamente severa.

Nos casos em que ocorrem perdas auditivas de grau profundo, onde nenhum som é entendido, há a aquisição da fala e linguagem que podem ser atrasadas ou nem acontecer se essa alteração auditiva ocorrer desde o nascimento.

Alguns sons intensos, como os de serra elétrica e helicópteros, ainda podem ser captados mesmo em pessoas que apresentam esses casos.

Procurar um aparelho auditivo para surdez profunda, pode ser um grande desafio. Mas, com as constantes revoluções tecnológicas, está cada vez mais acessível encontrar esse tipo de produto nas lojas especializadas.

Apesar de serem um pouco mais caros do que os aparelhos, para alguém com um nível de surdez melhor.

A grande qualidade desse tipo de aparelho, faz com que o investimento acabe valendo a pena e, mesmo assim, há situações que os aparatos de última geração não resolvem.

Então, nesses casos, o implante coclear, onde eletrodos são implantados na cóclea, que fica dentro da orelha, acabam se tornando a melhor solução.